Gama Malcher Consultores Associados

Visando garantir a autonomia financeira e administrativa do poder judiciário do Rio de Janeiro, prevista na Constituição Federal, a administração Gama Malcher elaborou e apresentou à Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro o projeto de lei constituindo o fundo especial do Tribunal de Justiça, criado através da lei n° 2524 de 22 de janeiro de 1996. Com os recursos gerados pelo fundo, foi possível realizar todo um programa de modernização e de investimentos no Tribunal de Justiça, que começaram na gestão do Desembargador Gama Malcher e se estendem até os nossos dias.

Produto da transformação do antigo Centro de Seleção e Aperfeiçoamento do Pessoal da Justiça, a Escola de Administração Judiciária foi responsável pela reciclagem massiva dos servidores de primeiro e segundo graus, das Comarcas da Capital e do Interior, e pela introdução de novos conceitos de gestão e qualidade de vida, tendo distribuído ao longo do biênio 95/96 quase 6 mil certificados de conclusão. O marco do crescimento da Escola foi a inauguração do Centro de Aperfeiçoamento Profissional com 1.040m² em substituição à antiga sala de 50m². Devido a este investimento o salto obtido com Treinamento e Educação foi significativo, deixando a Escola de oferecer 20 vagas por ano para cursos ministrados em outras instituições, para oferecer cursos adequados às características do Tribunal, num total de 431 turmas, ou seja quase 6 mil treinandos.

Foi possível aprimorar o acesso à informação relativa ao andamento processual para os cidadãos e advogados em terminais eletrônicos disponibilizados nas serventias da justiça estadual e por meio da internet, sendo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o primeiro Tribunal do Brasil a colocar este tipo de informação disponível na rede mundial de computadores.

Desde a fusão dos antigos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro em 1974 até 1995 quando o Desembargador Gama Malcher assumiu a presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, não se havia construído um m² se quer para abrigar as serventias do Tribunal de Justiça, muito embora houvesse a multiplicação das mesmas com a junção dos 2 tribunais. Com a construção da Lâmina II, totalmente dedicada à justiça criminal, foi possível melhorar o espaço físico de todas as serventias da comarca da capital, reordenando-as dentro do ambiente do Fórum central, aumentando o conforto e a segurança dos cidadãos, dos procuradores, magistrados e serventuários da Justiça.

Durante a administração do Desembargador Gama Malcher na presidência do Tribunal de Justiça (1995/96) o departamento de obras elaborou projetos e construiu prédios adequados ao funcionamento da Justiça, com baixo custo de manutenção e de fácil acesso à população, utilizando pela primeira vez o recurso do fundo especial do Tribunal de Justiça. Ao longo do biênio, as obras realizadas atingiram quase 170.000 m², ou o equivalente a quase cinco vezes o tamanho da Lâmina II em construções e reformas.